Precisamos de tantos canais esportivos?
Somos o país do futebol, não há dúvidas. O povo brasileiro em geral, gosta de volêi, basquete, tênis, lutas, pesca esportiva, corridas (de carro ou de cavalos), enfim, praticamente qualquer coisa em que exista competição.
O futebol é com certeza o carro chefe dentre todas essas modalidades. Uma prova contundente disso, se alguém ainda precisa, é a programação dos canais esportivos da TV fechada, ou ainda as programações
esportivas na TV aberta. São 50 transmissões de partidas de futebol para cada partida de volei. Quem é menos prejudicado aqui é o fã da Fórmula 1, que há muitos anos tem todas as provas garantindas na Globo sem ter que pagar por isso.
Na TV paga os assinantes sofrem muito com canais que são excluídos da grade. Bons canais (para uma minoria) vão sendo excluídos e deixados de lado com o tempo. O Films and Arts, canal voltado para espetáculos artísticos por exemplo, saiu da antiga Via Embratel e sobrevive em algumas poucas operadoras. Canais de desenho caminham para o mesmo caminho. Talvez a concorrência que cresceu demais no início da década tenha minado uns aos outros, depreciando o conteúdo e tirando a paciência de quem assistia.
Os canais esportivos também não escapam desses cortes. Apenas para citar dois, canal RUSH, que inclusive tinha versão em alta definição na SKY Brasil, saiu da grade pela baixa audiência, mesmo ainda existindo no país. Já o Speed Channel (único canal 100% voltado para eventos automobilísticos) deixará de existir em todas as operadoras no fim desse mês.
O futebol. A paixão, o dinheiro alto... e a ira de quem não gosta.
Se existe um ramo na TV aberta ou fechada que não encolhe e está sempre em disputa é o futebol. Apenas nesse ano, em pouco mais de três meses, presenciamos a ira de assinantes que estavam impossibilitados de assistir as primeiras partidas da Libertadores da América nesse ano.
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